Real - Katy Evans

by - 09:17:00

Sem título


Um boxeador caído.
Uma mulher com um sonho quebrado.
Uma competição...


Remington Tate tem a reputação de ser um bad boy, dentro e fora. É conhecido também pelo corpo escultural e pelo poder, sexy e selvagem, que emana de cada gota de suor, levando toda e qualquer mulher que o veja a um verdadeiro frenesi. Em seus olhos, brilha um desejo brutal, devastador e real.

Brooke, uma especialista em fisioterapia esportiva, é contratada para manter aquele corpo funcionando como uma máquina mortal. Esse parecia ser seu emprego dos sonhos, mas, ao circular pelo perigoso circuito de lutas clandestinas com Tate e sua equipe, Brooke passa a ser dominada por um novo sentimento, um fogo e uma necessidade com os quais ela não sabe lidar.

O que começa com um simples flerte pode virar uma obsessão sexual incontrolável. Terríveis segredos serão revelados, e Brooke deverá lutar para manter-se sã, discernindo o que há de real e o que é pura ilusão em seus próprios sentimentos.

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by Nana 

REAL é o primeiro volume de uma saga de cinco livros, mas somente os três primeiros giram em torno de Remington e Brooke.


Remy é o Arrebentador (Riptide). O típico herói gostoso, bruto e tão lindo como o pecado. E ai está um ótimo motivo para despertar meu interesse em um livro. Adoro mocinhos gostosos que garantem fogo e mais fogo ao longo da leitura – e preciso dizer que essa capa apenas ajudou a colocar mais gasolina em minha curiosidade. Não é todo dia que nos deparamos com uma digna capa-tanquinho -. O maior lutador de boxe do momento, esse garoto malvado gosta de passa a maior parte do seu tempo treinando em um saco de areia, colecionando calcinhas e quebrando narizes de qualquer um que seja idiota o suficiente para colocar-se em seu caminho quando quer alguma coisa, e no exato momento que seus intensos olhos azuis focam-se em Brooke Dumas no meio de uma plateia acalorada por briga, a bonita fisioterapeuta esportiva passa a ser o novo objetivo do galã.

Acho que gosto dele, e não gosto disso.
É inquestionável a química explosiva dos dois. Um tesão à primeira vista que domina todas as páginas do livro e consegue manter a ansiedade do leitor em alta em quase todo o percurso da leitura. Mas veja bem, Remy é um cara problemático, de temperamento difícil e muitas vezes acabou criando cenas bem desnecessárias e cheias de exagero. A autora não mediu a equação entre “vergonha alheia” e “homem das cavernas”.


Para completar, Brooke é uma garota que teve seu sonho interrompido e se vê aceitando o emprego em acompanhar o grande Arrebentador por sua temporada de lutas. Brooke é uma garota que tenta passar a imagem de ser alguém forte e determinada, mas acaba errando feio nisso e transforma-se na típica heroína chata e sem o menor senso. Mas por alguma mágica, Evans conseguiu fazer com que um casal todo complicado e cheio de defeitos desse certo. Ambos precisam um do outro, em uma necessidade quase obsessiva. Isso pode incomodar alguns leitores, mas pode também fazer com que a trama torna-se mais intensa aos olhos de um romântico de plantão.

O texto escrito pelo POV da Brooke é bastante repetitivo, sem grandes diálogos ou contextos profundos. Grande parte do livro o leitor vai se deparar com descrições dos desejos da Brooke e o modo como ela considera Remy gostoso e quente e selvagem... E okay querida, isso foi deixado bem claro na primeira página, não precisa repetir por quase 300.

Um ponto bem positivo foi o modo como a autora conseguiu conciliar a importância da música com a trama. Por serem dois personagens bastante travados emocionalmente, eles buscam na letra das melodias um método de expressar como se sentem em relação ao outro. É algo bem bonito e delicado.
- Às vezes sinto mil coisas ao mesmo tempo e não consigo encontrar uma única palavra para dizer a ela o que eu quero dizer. É por isso que eu procuro músicas.

Um livro cheio de clichês, cenas pra lá de quentes e muita testosterona. REAL não seria o primeiro new adult que indicaria para alguém que gosta/gostaria de conhecer o gênero. Não digo que o livro seja ruim, é uma boa leitura para um final de tarde e caso você não tenha mais nenhum outro livro para ler. Mas ressalto, não espere por personagens bem construídos e uma escrita elaborada. O linguajar que Evans utiliza não é dos mais elegantes.

REAL é mais um livro que mostra o quanto sexo e clichê vendem muito bem, e vou continuar lendo a série, porque eu gosto de clichês picantes.



by Desireé 

REAL traz uma história superficial sobre sexo. E é isso. Simples assim. A proposta do livro não é ser um romance envolvente, daqueles de arrancar suspiros e fazer você pensar com um sorriso no rosto “Ah se todos os homens fossem assim!”.

Não, definitivamente, Remington Tate não é típico protagonista masculino perfeito, afinal ele é bonito demais para isso! E apesar dele não te fazer suspirar, a ideia é fazer as páginas pegarem fogo. 


E neste ponto REAL é bastante insistente a cada página.

Particularmente, este não é meu tipo de leitura. Isto porque os personagens são bastante frágeis e pouco trabalhados, a linguagem é excessivamente informal e a repetição de termos chulos torna tudo menos atraente, a despeito da beleza de Remy e Brooke. (E não, escrever dezessete vezes a palavra TESÃO em letras maiúsculas não é tão convincente quanto parece ser.)

Então, sim, abandonei a leitura logo no início e não fiquei para ver as desventuras sexuais de Remy e Brooke, afinal, a vida é muito curta para ler livros ruins e se você não gostar de uma leitura, não insista. 


Bora pra próxima! 


Por outro lado, para aqueles que buscam uma leitura mais descompromissada (e muito, muito descompromissada, neste caso), o livro cumpre o seu papel no quesito ‘contar uma história sobre sexo’.

Em resumo, REAL é bem assim:

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