VA: A série bestseller que não deu certo no cinema

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Esqueça tudo o que você aprendeu sobre vampiros – eles definitivamente não brilham à luz do sol, e vivem em uma sociedade bem mais complexa do que você imagina. Rose e Lissa sabem disso melhor do que ninguém. Lissa é a princesa de um clã muito importante de vampiros. Sua melhor amiga, Rose, é meio vampira, meio humana, e tem como missão se tornar guardiã de Lissa. Pressentindo que algo ruim vai acontecer, Rose decide que devem fugir. Elas passam dois anos assim, mas são encontradas e levadas de volta à escola de vampiros São Vladimir, onde terão que relembrar as causas de sua fuga e sofrer suas consequências. São paixões e vidas em jogo, traições e reviravoltas de tirar o fôlego, parte do mundo criado por Richelle Mead e povoado por personagens fortes e irresistíveis.

Sou uma grande fã da saga Academia de Vampiros, devorei todos os livros e quando soube que a série seria adaptada para o cinema fiquei rouca por uma semana depois de gritar por horas de alegria. VA tem todos os ingredientes para conquistar leitores apaixonados por histórias sobrenaturais: tem ação, aventura, vampiros, magia e claro, a pitada mais especial de todas: romance.


Fiquei bastante ansiosa para saber quem seria o ator escolhido para viver Dimitri Belikov nas telas, precisaria ser alguém que conseguisse passar a essência série e responsável do nosso querido personagem, e então eles anunciam o ator russo Danila Kozlovsky, e dessa vez fiquei rouca por quase um mês - consegui ignorar a cagada que fizeram com o cabelo dele -. Além de lindo, Danila é bastante talentoso e conseguiu passar um pouco da personalidade de seu personagem, infelizmente, em consequência de uma péssima direção e um roteiro mal escrito, em nenhum momento os atores conseguiram mostrar o seu verdadeiro potencial para que o filme fosse um sucesso como os livros porque não foram devidamente explorados e o filme teve aquele ar um tanto quanto infantil.

A série VA possui milhares de fãs pelo mundo e a produção do filme não conseguiu suprir nem a metade das expectativas. Zoey Deutch é uma das minhas atrizes mais queridas, e ela esteve impecável no papel de Rose Hathaway, uma determinada e forte dampira conhecida por seu humor ácido. No começo tive as minhas dúvidas, mas Zoey conseguiu dar conta do recado e não fez feio.


O filme começa com um flashback de uma viajem de carro, cujo Lissa Dragomir, Rose Hathaway e a família de Lissa estão dentro, mas acaba acontecendo um imprevisto e com isso ocorre um acidente, que mata os pais e o irmão de Lissa. Logo após este flashback, volta para os dias de hoje e mostra como Lissa e Rose estão vivendo, já que depois do acidente que quase as matou, começaram a ocorrer coisas estranhas, e para tentar acabar com isso, as duas resolvem fugir de São Vladimir, mais conhecida como Academia de Vampiros, um internato para Moroi e Dampiros estudarem e aprenderem a controlar suas habilidades.

Morois são os vampiros da Realeza, eles são inteiramente vampiros, bebem sangue, não podem ficar muito expostos a luz so sol, mas estão vivos. E eles tem poderes sobre os quatro elementos Dampiros são os metade vampiros, metade humanos, que se alimentam tanto de sangue quanto de comida normal. São encarregados de proteger os Moroi dos Strigoi, uma raça de vampiros malignos que se alimentam de Morois.


Seguindo a linha dos livros, o filme é narrado pela perspectiva de Rose e logo nos primeiros minutos já recebemos a informação da responsabilidade da jovem em cuidar da princesa Vasillisa Dragomir – Lissa. A ação do longa tem início quando Lissa e Rose são rastreadas pelos diretores da Academia e levadas de volta a escola. Para um contexto que as hostiliza tanto pela fuga quanto pelo fato de que, oras, se trata de um colégio e elas estão cursando o ensino médio. Daí pra frente, o que assistimos assume contornos extremamente parecidos com um filme teen, cheio de sarcasmo, impaciência juvenil e referências a cultura pop.

A respeito do que a gente vê em termos de chupadores de sangue, Academia de Vampiros também não deixa muita coisa a desejar. Além de tudo o que foi mencionado, o filme pelo menos conta com boas sequências de luta, com mais luxúria do que os quatro longas da saga Crepúsculo e é eficiente em fazer a gente acreditar que podem sim existir vampiros que são mestiços. E o fato do longa se passar nos dias atuais, ao invés de prejudicar (como acaba prejudicando Crepúsculo porque a história contada e os modos de seus personagens, na verdade, parecem saídos do século XVIII), é aquilo que torna o que a gente assiste interessante de verdade – e bem convincente. Mas meus elogios acabam aí.


Começou errado e terminou feio. VA teve uma péssima bilheteria e atualmente os fãs estão lutando para conseguirem a continuação. Só me resta rezar para que FROSTBITE consiga recuperar o mínimo respeito que os livros merecem.

Provavelmente Academia de Vampiros estará passando na Sessão da Tarde daqui alguns anos; Um filme sem grandes efeitos ou um roteiro elaborado, apenas um ótimo passatempo caso você queira um filme para comer uma pipoca. É entretenimento bobo, eficaz e que vale o seu tempo num dia de ócio.

Lissa Dragomir é uma adolescente especial, por várias razões: ela é a princesa de uma família real muito importante na sociedade de vampiros conhecidos como Moroi. Por causa desse status, Lissa atrai a amizade dos alunos Moroi mais populares na escola em que estuda, a São Vladimir. Sua melhor amiga, no entanto, não carrega consigo o mesmo prestígio: meio vampira, meio humana, Rose Hathaway é uma Dampira cuja missão é se tornar uma guardiã e proteger Lissa dos Strigoi - os poderosos vampiros que se corromperam e precisam do sangue Moroi para manter sua imortalidade.

Pressentindo que algo muito ruim vai acontecer com Lissa se continuarem na São Vladimir, Rose decide que elas devem fugir dali e viver escondidas entre os humanos. O risco de um ataque dos Strigoi é maior, mas elas passam dois anos assim, aparentemente a salvo, até finalmente serem capturadas e trazidas de volta pelos guardiões da escola.

Mas isso é só o começo. Em O Beijo das Sombras, Lissa e Rose retomam não apenas a rotina de estudos na São Vladimir como também o convívio com a fútil hierarquia estudantil, dividida entre aqueles que pertencem e os que não pertencem às famílias reais de vampiros. São obrigadas a relembrar as causas de sua fuga e a enfrentar suas temíveis consequências. E, quem sabe, poderão encontrar um par romântico aqui e outro ali. Mais importante, Rose descobre por que Lissa é assim tão especial: que poderes se escondem por trás de seu doce e inocente olhar?

Richelle Mead dá uma nova face à literatura vampiresca com este romance: mais ácida, apimentada e inteligente do que nunca, a saga dos Moroi e seus guardiões surpreende pelas reviravoltas e pela ousadia desses cativantes personagens.

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